Amigos esportistas

Há alguns anos atrás compareci a almoço no Restaurante Tatini com Diretores do Sesi e o técnico Prof. José Roberto Guimarães. Tentávamos então trazê-lo para nosso Voleibol do Sesi.

Em dado momento Zé Roberto me disse: “Sergio: tenho um sério problema: não gosto de perder…”

Os grandes esportistas são assim e mesmo as pessoas competitivas sentam-se a uma singela mesa de buraco para ganhar.

Acompanhei no Face a discussão sobre a dancinha coreografada das reservas da Seleçao Americana de Volei no jogo em que ganharam do Brasil no fim de semana passado.

Não darei aqui as desculpas de torcedor mau perdedor: início de temporada, time em renovação, ausencia das nossas maiores craques.

As transmissões esportivas na tv têm que mostrar um show que com certeza prenda a atenção dos espectadores. Hoje qualquer detalhe é mostrado em close e em vários ângulos.

Entretanto, no esporte de alto nível, o respeito ao adversário é sempre desejável.

Vejam por e exemplo o rugbi, onde ao final do jogo os atletas vencedores fazem um corredor e aplaudem os atletas do time perdedor.

Não achei a atitude delas desrespeitosa, mas um pouco exagerada.

Estranhei também, ao perderem para o Japão no dia seguinte também por 3 a 0, não ter visto uma coreografia americana com tom fúnebre e desenxabido. O técnico do Japão, impassível, cumprimentou a equipe adversária com a elegância e sobriedade costumeira.

São tempêros do esporte, que sempre nos apaixonam.

Termino com foto de dois ídolos, dois bi- campeões olímpicos, dois amigos.

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